ORADORES_2017



ANTÓNIO M. FEIJÓ Professor Catedrático. PhD Brown University. Vice-Reitor da Universidade de Lisboa. Estudou na Universidade de Lisboa (L, 1977; Agregação, 2003), na State University of New York, Albany (M, 1980), e na Brown University (D, 1985), sendo também membro do Departamento de Estudos Anglísticos da primeira destas universidades. Os seus interesses incluem Romantismo, poética e hermenêutica. É o autor de O ensino da teoria da literatura e a universidade (1994), de Near Miss: A Study of Wyndham Lewis (1909-1930) (1998) e, muito recentemente (2015), de Uma admiração pastoril pelo Diabo (Pessoa e Pascoaes). Publicou traduções de Otway, Shakespeare, Wilde, e John Ashbery. É coordenador do projecto Estranhar Pessoa. Foi Director da Faculdade de Letras (2009-2013) e é actualmente vice-reitor da Universidade de Lisboa.

ANTÓNIO BRAZ TEIXEIRA Historiador filosófico e professor universitário português, nasceu em 1936, em Lisboa. Formou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, onde iniciou também a sua carreira como professor, tendo posteriormente passado a exercer as funções de docente, na Universidade Autónoma de Lisboa e na Universidade Internacional, também na capital portuguesa. Para além disso, desempenhou funções políticas, tendo sido secretário de Estado da presidência do Conselho de Ministros, em 1980, e secretário de Estado da Cultura, em 1981. Foi também diretor do Teatro D. Maria II e vice-presidente do Conselho de Gerência da Radiotelevisão Portuguesa (RTP). Desde 1992 é presidente da Imprensa Nacional da Casa da Moeda, onde procura divulgar a obra dos pensadores portugueses e a cultura brasileira. Como historiador, valoriza a historiografia das ideias filosóficas e jurídicas portuguesas, tendo criado a revista Cultura Portuguesa e Nomos - Revista Portuguesa de Filosofia do Direito e do Estado. António Braz Teixeira é um grande impulsionador do diálogo entre Portugal e Brasil, como um dos principais elementos que contribuiu para a criação do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, em 1991, em Lisboa. Dinamizou a realização, em Portugal, de uma bianual dos colóquios "Tobias Barreto", com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre os pensadores brasileiros e respetivas relações com a cultura portuguesa. Membro de várias instituições e sociedades de investigação científica, colabora também em diversos ensaios e artigos filosóficos sobre a historiografia das ideias. Das publicações períodicas em que participou, destaca-se, entre muitas, a Revista Brasileira de Filosofia, Revista Portuguesa de Filosofia, Nova Renascença, Didaskalia, Reflexão, Ciências Humanas. Das inúmeras obras publicadas salientam-se A Guerra Justa em Portugal (1955), O Pensamento Filosófico-Jurídico Português (1983), Caminhos e Figuras da Filosofia do Direito Luso-Brasileiro (1991), Deus, o Mal e a Saudade: Estudos sobre o Pensamento Português e Luso-Brasileiro Contemporâneo (1993), Espelho da Razão: Estudos sobre o Pensamento Filosófico Brasileiro (1997). 

ANTONIO CARDIELLO é doutor em filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É membro do Centro de Filosofia (CFUL) do mesmo instituto e membro do Nietzsche International Lab (NIL) do Instituto de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa (IFILNOVA). Co-director do projecto de digitalização da Biblioteca de Fernando Pessoa (on-line desde 2010) bem como do projecto Espólios Pessoa, editou Una Stirpe incognita (EDB Edizioni, 2016), co-editou A Biblioteca particular de Fernando Pessoa (D. Quixote, 2010), Nietzsche e Pessoa. Ensaios (Tinta-da-china, 2016) e a primeira edição crítica da Obra Completa de Álvaro de Campos (Tinta-da-China, 2014). Comissário de exposições internacionais sobre Fernando Pessoa e o Modernismo, interessa-se pelo pensamento português contemporâneo e pela aproximação entre tradições filosóficas ocidentais e orientais. 

ANA CATARINA ROCHA (n.1982, Lisboa) é licenciada em Estudos Portugueses pela Universidade do Minho em 2005 e mestre em Literatura Portuguesa Contemporânea, com uma tese sobre a obra de Al Berto, mais propriamente sobre o livro O Anjo Mudo, defendida em 2010 na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Braga. Após a licenciatura, frequentou também um ano da Pós-Graduação em Ciências da Informação e Biblioteconomia, na supracitada faculdade. Deu aulas de Português no ensino básico e secundário das escolas públicas, bem como foi Leitora de Português para Estrangeiros na Universidade do Minho durante três anos. Encontra-se presentemente a preparar uma tese de doutoramento em Estudos Culturais, na Universidade de Aveiro, sendo bolseira da FCT, sobre o pensamento mutualista português. Ainda nesse âmbito, trabalha no projeto de História do Montepio Geral. Está integrada no grupo de investigadores do CLEPUL, Centro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É diretora da revista de poesia do CLEPUL, Golpe d’asa, que conta já com dois números. Tem participado em alguns congressos sobre o tema do seu doutoramento, entre os quais os congressos de APHES, tendo na sua consequência publicado artigos. 

ANA PAULA PINTO Com Licenciatura em Humanidades (1989), e Doutoramento (2007) em Literatura Grega, é Professora Auxiliar da UCP (Centro Regional de Braga) onde lecciona desde 1990 várias unidades curriculares, sobretudo da área dos Estudos Clássicos. Tem privilegiado na sua investigação temas de Língua e Literaturas Grega e Latina, Cultura, Religião e Mitologias Clássicas, e sua recepção na Literatura Portuguesa. Tem também na mesma área não só participado como conferencista mas também organizado vários encontros científicos internacionais sobre a pervivência de temas e autores da Antiguidade, e publicado diversos textos daí resultantes. É membro da redacção da Revista Portuguesa de Humanidades, publicação anual da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa. Afiliação institucional: Universidade Católica Portuguesa- Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais- Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos (CEFH); appinto@braga.ucp.pt glaukopis67@gmail.com

ANTÓNIO MANUEL DE ANDRADE MONIZ Doutoramento em Literatura Portuguesa dos Séculos XVI e XVII, ramo de Estudos Portugueses (tese A História Trágico-Marítima: rosto de uma identidade numa poética da condição humana, 1996), FCSH-UNL. Mestrado em Estudos Literários Comparados (Literaturas Clássicas e Portuguesa Comparadas) – dissertação As Lágrimas na Peregrinação: para um estudo semiótico, intertextual e sociocultural (1990), FCSH-UNL. Licenciaturas em História (1979) e Estudos Clássicos e Portugueses (1985), FLUL. Professor aposentado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2011). Investigador do Centro do CHAM, da UNL e UAç, e CLEPUL. Membro emérito da Academia de Marinha (Classe de História Marítima). Congressos e Colóquios: Participou em cerca de 100 congressos e colóquios, nacionais e internacionais, no país e no estrangeiro, com comunicações originais, sobre: História de Portugal, Literatura e Cultura Portuguesas, Literatura Latina, Receção dos Autores Clássicos na Literatura Portuguesa, Didática do Português. Principais Publicações: 1995, Para uma Leitura de Memorial do Convento, de José Saramago, Lisboa, Editorial Presença (4ª ed. 2009); 1997, Dicionário Breve de Termos Literários (com Olegário Paz), Lisboa, Editorial Presença, 1ª ed. (2ª ed. 2004); 1998, Para uma Leitura da Lírica Camoniana, Lisboa, Editorial Presença; 1999, Para uma Leitura da Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto, Lisboa, Editorial Presença; 2001, Dicionário Breve d’ Os Lusíadas, (coordenação científica e co-autoria com Maria Celeste Moniz e Olegário Paz), Lisboa, Editorial Presença; 2001, História Trágico-Marítima: Identidade e Condição Humana, Lisboa, Edições Colibri; 2006 - Edição bilingue (latim-português) do Tratado De Gloria, de D. Jerónimo Osório, coordenação da edição e equipa de tradução, introdução e notas, com o patrocínio do Instituto Português do Livro, Lisboa, Edições Colibri, Colecção Obras Clássicas da Literatura Portuguesa, Século XVI. Em preparação, o livro O Infante Regente D. Pedro de Avis, encomendador dos painéis de S. Vicente de Fora, coautoria com Maria Celeste Moniz. 

ARTUR MANSO Licenciado em FILOSOFIA, Ramo Educacional, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1994); Mestre (1998) e Doutor (2007) em Educação, especialidade de Filosofia da Educação, pela Universidade do Minho. Professor Auxiliar do Instituto de Educação da Universidade do Minho, onde coordena o Mestrado em Ensino de Filosofia no Ensino Secundário. Investiga no campo da Filosofia da Educação, nas áreas da Ética e da Estética da educação, bem como do pensamento pedagógico-filosófico português do século XX. Livros Publicados: Agostinho da Silva - Aspectos da sua vida, obra e pensamento (2000); Filosofia educacional na obra de Agostinho da Silva (2007); Para uma educação estética (2008); Contributo para o estudo da axiologia educacional de Manuel Ferreira Patrício (em colab. com José A. Afonso; José C Casulo; Custódia Martins) (2011); Manuel Laranjeira. 1877-1912 (2013); Amorim de Carvalho. Antropologia – Ética – Estética (2013); Para uma Nova História da Cultura em Portugal. O contributo da obra de José Eduardo Franco (2014). M. A. Ferreira-Deusdado (1858-1918) (2015). Escolas para quê? Ensaio sobre a pedagogia indolente (2016). amanso@ie.uminho.pt

BRUNO BÉU (PhD, Univ. de Lisboa, 2012) é investigador de pós-doutoramento no Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa. É doutorado em Filosofia pela Universidade de Lisboa (tese: Interrogação e Apofatismo no Pensamento de Vergílio Ferreira, http://repositorio.ul.pt/handle/10451/5491), onde leccionou ao nível de pós-graduação em áreas como Literatura e Filosofia na Cultura Portuguesa Contemporânea ou Filosofia e Mística Asiáticas. Publicou diversos artigos nestas áreas e em outras como Estética, Apofatismo Contemporâneo ou Metafísica. Co-editor (com Paulo Borges) do volume de ensaios A Renascença Portuguesa. Tensões & Divergências (2015), e editor da principal obra filosófica de Antero de Quental (em conjunto com uma selecção de ensaios, poesia e cartas) Tendências Gerais da Filosofia e outros textos (2013). É membro do Grupo ORION ("Orientalismo Português"). As suas principais áreas de investigação são: Filosofia e Literatura, Estudos Asiáticos, Literatura e Cultura Portuguesas do séc. XX, Discursos Apofáticos, Filosofia da Linguagem, Estética e Filosofia da Religião. 

DANIEL DE SOUSA PIRES licenciado em filologia germânica, doutorado em cultura portuguesa pela Universidade Nova, foi leitor de português em Glasgow, Macau, Cantão e Goa. É autor do “Dicionário de Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX”, em 3 volumes, do Dicionário de Imprensa Macaense (Século XIX) e de obras sobre Raul Proença, António Sérgio, Camilo Pessanha, Wenceslau de Moraes, Almada Negreiros, Padre Gabriel Malagrida, Marquês de Pombal, o movimento republicano, Setúbal, Serra da Arrábida e Macau. Pertenceu-lhe a edição literária da “Obra Completa de Bocage”. Colaborou no Dicionário de História de Portugal, Dicionário de Fernando Pessoa, Cambridge Guide to World Theatre, Dictionary of Literature of the Iberian Peninsula, Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Dicionário da República. É presidente do Centro de Estudos Bocageanos. 

ELÍSIO GALA nasceu em Lisboa em 1965 e formou-se em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa, onde obteve o grau de mestre, leccionando presentemente esta disciplina na Escola Básica 2/3 e Secundária Dr. Hernâni Cidade, de Redondo. É professor bibliotecário e coordenador de um projecto de Estímulo à Melhoria das Aprendizagens apoiado pela Fundação Gulbenkian. É autor de diversas obras, entre as quais destacamos As Linhas Míticas do Pensamento Português (coordenação, com Paulo Samuel, das actas do colóquio, Fundação Lusíada, 1995), A Filosofia Política de Álvaro Ribeiro (Fundação Lusíada, 1999) e Santo Agostinho na Cultura Portuguesa – Contributo Bibliográfico (com Joaquim Domingues e Pinharanda Gomes, Fundação Lusíada, 2000). Traduziu e anotou para a Guimarães Editores o Fédon e A República, de Platão, contando ainda este último diálogo com prefácio, índices e notas da sua autoria. 

FABRIZIO BOSCAGLIA (Turim, 1981). Doutor em Filosofia pela Universidade de Lisboa, com dissertação intitulada “A presença árabe-islâmica em Fernando Pessoa”. Mestre em Psicologia pela Universidade de Turim. Membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. Os seus principais interesses de investigação são: a obra e o pensamento de Fernando Pessoa; os temas árabes e islâmicos na literatura e no pensamento portugueses contemporâneos; o misticismo islâmico. Docente no Mestrado em Ciência das Religiões da Universidade Lusófona. Autor de dezenas de trabalhos entre conferências, livros e artigos em revistas científicas internacionais, sobre autores como Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, Antero de Quental, Almada Negreiros e Agostinho da Silva, entre outros. Integrou a equipa de digitalização da Biblioteca particular de Fernando Pessoa, na Casa Fernando Pessoa. Coordenador de projetos turístico-literários sobre Fernando Pessoa e Antero de Quental, na cidade de Lisboa. 

HELENA COSTA DE CARVALHO licenciada em Filosofia (Universidade de Coimbra, 2005), pós-graduada em Poética e Hermenêutica (Universidade de Coimbra, 2006) e mestre em Filosofia (Universidade de Lisboa, 2013) com uma dissertação final intitulada “Filosofia e Literatura: o Sentido e a Medida de uma Relação Possível em Maurice Blanchot e Paul Ricoeur”. Tem feito algumas comunicações em conferências internacionais, no país e no estrangeiro, no âmbito da filosofia da literatura. Colabora actualmente na organização do Congresso Internacional “100 Orpheu” e do “Triénio Pascoalino”, um ciclo de conferências sobre Teixeira de Pascoais. Os seus principais interesses são a estética e a filosofia da arte, a poética, a hermenêutica, a mitologia e a poesia contemporânea. 

ISABEL MÓRAN CABANAS Professora Titular de Literatura Portuguesa na Universidade de Santiago de Compostela. Fez a sua Tese de Doutoramento acerca do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, onde focou aspetos como as dimensões sociais e literárias do campo semântico da moda e vestimenta nos finais da Idade Média ou os esboços dramáticos imediatamente anteriores à produção de Gil Vicente. Dedica-se sobretudo ao estudo dos períodos medieval, renascentista e barroco da literatura portuguesa sob uma perspetiva multidisciplinar e comparatista, assim como da receção de autores e obras desses períodos nas épocas moderna e contemporânea, tendo sobretudo em conta as relações culturais Galiza-Portugal (no seio das quais tanto sobressaiu a figura de Teixeira de Pascoaes). Participa amiúde de comités organizadores e científicos de congressos, revistas, exposições e projetos de investigação nacionais e internacionais, de que resultaram obras como É perigoso sintetizar a Idade Média. Cultura medieval e interfaces ibéricas na obra de Mário Martins (em coautoria com José Eduardo Franco). 

JERÓNIMO PIZARRO é Professor da Universidad de los Andes, Titular da Cátedra de Estudos Portugueses do Instituto Camões na Colômbia e Doutor pelas Universidades de Harvard (2008) e de Lisboa (2006), em Literaturas Hispânicas e Linguística Portuguesa. No âmbito da Edição Crítica das Obras de Fernando Pessoa, publicadas pela INCM, já contribuiu com oito volumes, sendo o último a primeira edição crítica de Livro do Desasocego. Em 2010 a D. Quixote publicou A Biblioteca Particular de Fernando Pessoa, livro que preparou com Patricio Ferrari e Antonio Cardiello, depois dos três coordenarem a digitalização dessa biblioteca com o apoio da Casa Fernando Pessoa: http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/bdigital/index/index.htm Em 2011 a Legenda publicou o livro Portuguese Modernisms in Literature and the Visual Arts, co-organizado com Steffen Dix, com quem já tinha co-editado, em 2008, um número especial da revista Portuguese Studies, e em 2007, um livro de ensaios, A Arca de Pessoa. Actualmente, Pizarro é o Coordenador de duas novas séries da Ática (1. Fernando Pessoa | Obras; 2. Fernando Pessoa | Ensaística). Em 2013, assumiu funções de comissário da presença portuguesa na FILBo – Feira do Livro de Bogotá (Colômbia) e foi distinguido com o Prémio Eduardo Lourenço. Em abril do mesmo ano, foi agraciado pelo presidente da República com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique. 

JOÃO PEDRO CAMBADO estudou dois anos na Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, licenciou-se em Estudos Portugueses pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e, actualmente, frequenta o Mestrado em Filosofia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde prepara uma tese sobre Teixeira de Pascoaes. É investigador no CLEPUL – Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, onde trabalha na edição da Obra Completa do Padre António Vieira, entre outros projectos. 

JORGE CROCE RIVERA Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia (Lisboa) da Universidade Católica Portuguesa (1983), mestre em Filosofia em Portugal pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa (1990), doutorou-se em Filosofia na Universidade dos Açores (1999). Actualmente é Professor Auxiliar da Universidade de Évora, lecionando vários cursos nas áreas da Filosofia, História da Ciência, Arquitectura e Arquitectura Paisagista. Os seus interesses têm sido sobretudo teoréticos, no âmbito da Ontologia, da Epistemologia e da Filosofia da Ciência, dirigidos sobretudo aos problemas da verdade e do tempo e ultimamente a diversos aspectos da vivência do espaço, seja no Teatro, na Arquitectura ou na Paisagem. Organizador do espólio do filósofo José Marinho (1904-75), depositado na Biblioteca Nacional de Portugal, é o responsável pela edição das “Obras de José Marinho”, em curso de publicação pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. 

JORGE AUGUSTO MAXIMINO é professor, doutorado pela Universidade de Paris IV-Sorbonne, escritor e investigador em literatura, estética e teoria da cultura. Foi bolseiro da F.C.T. entre 2005 e 2008 pelos trabalhos de investigação para a sua tese sobre Filosofia e Modernidade na obra poética de António Ramos Rosa. Investigador como membro integrado do IELT / CEIL-Centro de Estudos sobre o Imaginário Literário da Universidade Nova de Lisboa e Professor, foi coordenador científico de dois cursos no Instituto Piaget, tem publicações dispersas em revistas e antologias de poesia de cuja edição foi responsável como Tempo Migratório (Limiar) ou 18 + 1 Poètes de Langue Portugaise (Chandeigne-Instituto Camões). Autor de três livros de poesia e um de contos, assinou a programação, a curadoria e a gestão de projectos culturais internacionais (artes plásticas, cinema e literatura): Portugal e a Europa (Paris em 1994), numa parceria do Centro Georges Pompidou e ARIMAGE; oFestival do Imaginário (1996-1999), com o patrocínio do Ministério da Cultura, da Fundação Calouste Gulbenkian e da Câmara Municipal de Abrantes, a Bienal Internacional do Douro, a Mostra de Arte Contemporânea do Côa, parceria da SOMA com as Câmaras de Trancoso, Mêda e Foz Côa. É co-fundador do Festival de Poesia de Vila Nova de Foz Côa (1984), com os escritores Egito Gonçalves, E.M. Melo Castro, João Rui de Sousa, da Revista LUSOGRAFIAS e tem sido coordenador científico do Ciclo de Conferências do Côa, inaugurado em 2011 em Vila Nova de Foz Côa com Eduardo Lourenço. Principais livros publicados: Philosophie et modernité dans l’oeuvre poétique d’António Ramos Rosa, Paris, Éditions de L’Harmattan, 2013. (Tese de doutoramento). Ética e Alteridade em Primeiras estórias de João Guimarães Rosa, São Paulo, Escrituras Editora, 2013. (Ensaio). Língua, barco afectivo, col. Governo Civil da Guarda/Côa-Cultural, Guarda, 1985. (Poesia). Edição e org. de antologias de poesia de autores de Língua Portuguesa, em colaboração: Tempo Migratório, org. em col. com Egito Gonçalves, Porto, Ed. Lumiar, 1985. Rio Interior, org. em col. com Marília R. Alonso, Porto, Ed. Lumiar, 1986. 18 + 1 Poètes de Langue Portugaise, org. em col. avec Nuno Júdice e Pierre Rivas, Paris, Éd. Chandeigne / Instituto Camões, 2000. Imaginários de Ruptura - Poéticas Visuais, em col. com Fernando Aguiar, Lisboa, Ed. Piaget, 2002. 

JORGE TEIXEIRA DA CUNHA Doutorado em teologia moral pela Academia Alfonsiana de Roma e professor associado com agregação da Faculdade de Teologia da Universidade católica Portuguesa. É Director do CEPP, Centro de Estudos do Pensamento Português. Tem dedicado especial atenção à análise da acção humana, nos domínios da ética fundamental, e ao pensamento português do séc. XIX e XX relativo aos mesmos assuntos. 

JOSÉ CÂNDIDO DE OLIVEIRA MARTINS Professor Associado da Universidade Católica Portuguesa (Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais), na área da Literatura Portuguesa e Teoria da Literatura. Investigador do Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos (CEFH), unidade de I&D, reconhecida pela FCT. Além de artigos em revistas da especialidade, tem publicados alguns livros: Teoria da Paródia Surrealista (pref. de Vítor Aguiar e Silva); Naufrágio de Sepúlveda. Texto e Intertexto; Para uma leitura da poesia de Bocage; Fidelino de Figueiredo e a Crítica da Teoria Literária Positivista (pref. de Vítor Aguiar e Silva). Ao nível da edição literária, com fixação do texto, introdução crítica e notas, tem editado obras de Camilo Castelo Branco, António Feijó, Teófilo Carneiro e Diogo Bernardes. Co-organizou alguns volumes colectivos: Novos Horizontes das Humanidades; Leituras do Desejo em Camilo Castelo Branco; Estética e Ética em Sá de Miranda; Pensar a Literatura no Séc. XXI; e Camões e os Contemporâneos. Colaborou ainda em outras obras colectivas: Biblos ((Enciclopédia); Dicionário de Luís de Camões; Rethinking Humanities: paths and challenges; Audaces et Défigurations: lectures da la romancière portugaise Agustina Bessa-Luís; e Extrême(s): pratiques du contemporain dans les mondes ibériques et latino-américains 

JOSÉ RUI TEIXEIRA nasceu no Porto, em 1974. Estudou Teologia [licenciatura] na Universidade Católica Portuguesa, Filosofia [mestrado] e Literatura [doutoramento] na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Professor e diretor pedagógico do Colégio Luso-Francês. Diretor e presidente do Conselho Científico da Cátedra Poesia e Transcendência / Sophia de Mello Breyner Andresen, na Universidade Católica [Porto]. Investigador do Centre de Recherches Interdisciplinaires sur les Mondes Ibériques Contemporains [Université Paris-Sorbonne] e do Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos [UCP Braga]. Integra o Instituto de Pensamiento Iberoamericano [Universidad Pontificia de Salamanca] e a Asociación Latinoamericana de Literatura y Teología

LUÍSA BORGES Investigadora (CEFI- Centro de Filosofia da Universidade Católica), Licenciada em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Mestre em Literatura e Cultura Portuguesas - Época Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Doutoramento em Literatura Portuguesa, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a tese: O Lugar de Pascoaes, Epifanias da Saudade Revelada, Publicada em 2005 pelas Edições Caixotim, com o patrocínio do Ministério da Cultura e do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. Colaboradora nas Revistas Colóquio-Letras, O Escritor, Nova Águia. Participação em Congressos, Colóquios, Seminários de Filosofia e Workshops. Participação com artigos nos Volumes Redenção e Escatologia, Estudos de Filosofia, Religião, Literatura e Arte na Cultura Portuguesa (Universidade Católica). Editora científica das Revistas d’A Tradição Lusitana e Plural-Idades. Também tem publicações no domínio da ficção e da poesia. Formadora certificada pelo Conselho Científico da Formação Contínua de Braga e pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional. Certificação Internacional em Aconselhamento Filosófico pela Asociación Internacional Universitaria de Filosofia Aplicada – POIESIS da Universidade de Sevilha. Dinamizadora e facilitadora do projecto “Café Filosófico Filoarrabida” (em parceria com Joaquim Pinto, Helga Ribeiro e Ana Paula Rosendo). Editora d’ A companhia da Filosofia (página de informação, divulgação e meditação interactiva que a partir da história da filosofia, da actualidade e da terapia filosófica reflecte sobre problemas contemporâneos procurando construir soluções partilhadas). Projecto experimental Filosofia e Cultura Portuguesa (projecto de voluntariado em parceria com a Universidade Sénior de Azeitão). 

MÁRIO GARCIA Prof. Doutor Faculdade de Filosofia da UCP, cuja tese de doutoramento, intitulada "Teixeira de Pascoaes. Contribuição para o estudo da sua personalidade e para leitura crítica da sua Obra" surge como um inegável contributo para o estudo do pensamento e obra do Autor. 

MANUEL CÂNDIDO PIMENTEL é professor associado da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa, académico da Academia Brasileira de Filosofia e do Instituto Brasileiro de Filosofia, sócio-fundador e Vice-Presidente do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira. Salienta-se da sua obra: Antero de Quental: Uma filosofia do paradoxo (Ponta Delgada, 1993), Filosofia criacionista da morte (Ponta Delgada, 1994), Odisseias do espírito (Lisboa, 1996), A ontologia integral de Leonardo Coimbra: Ensaio sobre a intuição do ser e a visão enigmática (Lisboa, 2003), De chronos a kairós: Caminhos filosóficos do Padre Antônio Vieira (S. Paulo, 2008) e Razão comovida (Lisboa, 2011). 

MARIA DE LOURDES SIRGADO GANHO é Docente da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Doutora em Filosofia pela UCP (1996) com a tese Consciência e Intersubjectividade em Jean Nabert. Na Faculdade de Ciências Humanas da UCP tem lecionado Filosofia em Portugal, Antropologia Filosófica, Ontologia. Leciona também no Mestrado de Filosofia. Sócia do “Centro Studi Antoniani” de Pádua: Membro da Sociedade Científica da UCP; Sócia do Instituto de Filosofia Luso-brasileira. Tem cerca de cem títulos publicados, de que destaca: Existir e Ser. Textos de Filosofia, Poesia e Espiritualidade, Lisboa, INCM, 2009; Dicionário Crítico de Filosofia Portuguesa (coordenação), Lisboa, Círculo de Leitores, 2016. 

MARIA ISABEL MORÁN CABANAS Professora Titular de Literatura Portuguesa da Área de Filologias Galega e Portuguesa da Universidade de Santiago de Compostela, onde leciona nos níveis de graduação, mestrado e doutoramento. É autora de diversas publicações sobre literatura portuguesa de diferentes épocas, assim como acerca da literatura comparada no âmbito da lusofonia, com especial relevo para a Galiza. É conferencista habitual em congressos internacionais e colabora como docente em seminários de universidades e outros centros de ensino dos espaços europeu e americano, aos quais também se liga através da direção ou participação de projetos de investigação. 

MÁRIO VÍTOR BASTOS é professor do Departamento de Estudos Anglísticos, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e investigador no Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e no Centro de Estudos Anglísticos, da mesma Universidade. Doutorou-se em 2000 com uma tese dedicada ao modernismo anglo-americano e suas relações com o espírito de lugar. Tem escrito sobre temas modernistas e pós-modernistas, nos contextos anglo-saxónico e português. Mais recentemente o seu interesse científico tem incidido em Shakespeare e sua relação inter-artes, na literatura-mundo, assim como sobre as novas literaturas de língua inglesa. Este é o seu quarto ensaio dedicado à obra de Teixeira de Pascoaes. 

MANUEL FERREIRA PATRÍCIO nasceu em 23 de Setembro (dia do equinócio do Outono) de 1938, na vila de Montargil, concelho de Ponte de Sor. Foi feliz na sua família, gente com princípios e vivendo da sua profissão. Concluiu o Curso do Magistério Primário na Escola do Magistério Primário de Évora, em 1959. Em simultâneo, fez no Liceu Nacional de Évora os exames do antigo 3º Ciclo do Liceu. Isso permitiu-lhe nesse mesmo ano ingressar na vida profissional como professor do ensino primário em Lisboa e simultaneamente frequentar como aluno voluntário o Curso de Licenciatura em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em Fevereiro de 1967 ingressou no Liceu Nacional de Évora, para leccionar no 4º Grupo B ( Filosofia). Em Abril de 1976 ingressou no então Instituto Universitário de Évora, em 1979 tornado Universidade de Évora, onde trabalhou em Pedagogia e Filosofia. Foi membro da Comissão de Reforma do Sistema Educativo (1986-1988). Foi Presidente do Instituto de Inovação Educacional, encarregado da respectiva instalação(1987-1990). Foi Director-Geral do Ensino Superior (1993-1996). Foi Reitor da Universidade de Évora (2002-2006). É Professor Catedrático Aposentado da Universidade de Évora (2006). É membro do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira. É sócio efectivo da Academia das Ciências de Lisboa. É sócio correspondente da Academia Internacional da Cultura Portuguesa. É membro do MIL- Movimento Internacional Lusófono. Exerceu durante um período de ausência no estrangeiro de Fernando Lopes Graça, a convite deste, o papel de maestro do Coro da Academia de Amadores de Música (1965). Foi director artístico e maestro do Orfeão de Estremoz Thomaz Alcaide (1973-1985). Fundou e dirigiu como maestro o Coro da Universidade de Évora (1983-1987). Fundou e dirigiu como maestro o Coro de Câmara de Montargil (2008- 2013). Pertence ao grupo fundador de MARÂNUS-Associação Divulgadora da Vida e da Obra de Teixeira de Pascoaes, de que é o Presidente. Fundador da Associação da Educação Pluridimensional e da Escola Cultural-AEPEC, de que é o Presidente (1990 - ). Autor de extensa bibliografia, nas áreas da Pedagogia, da Filosofia e da Cultura, de que se destacam obras sobre Leonardo Coimbra, Teixeira de Pascoaes e Fernando Pessoa. 

PATRÍCIA MARTINS Licenciada em Artes e Humanidades em 2013 pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Na mesma instituição, concluiu em 2015 o mestrado em Crítica Textual, com a dissertação intitulada Introdução ao Estudo Genético de Duplo Passeio, de Teixeira de Pascoaes. Como membro da equipa Camilo, editou criticamente algumas obras de Camilo Castelo Branco para a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (A Sereia, publicado em 2016, Eusébio Macário e A Corja, a publicar). Colaborou na edição semidiplomática do Flos Sanctorum de 1513, a publicar na página do Corpus de Textos Antigos do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. 

PEDRO MARTINS nasceu em Lisboa, em 1971. Licenciou-se em Direito em 1993, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É advogado. Vive em Sesimbra. Conviveu com o filósofo António Telmo, de quem é um seguidor. É autor dos livros: O Anjo e a Sombra: Teixeira de Pascoaes e a Filosofia Portuguesa (2007); O Céu e o Quadrante: desocultação de Álvaro Ribeiro (2008); O Segredo do Grão Vasco: de Coimbra a Viseu, o 515 de Dante (2011); Teoria Nova da Saudade (2013); Agostinho da Silva em Sesimbra (em colaboração com António Reis Marques, 2014); Cartas de Agostinho da Silva para António Telmo (em colaboração com João Ferreira e Rui Lopo, 2014); Um António Telmo: Marranismo, Kabbalah e Maçonaria (2015); António Quadros e António Telmo – Epistolário e Estudos Complementares (em colaboração com Mafalda Ferro e Rui Lopo, 2015); A Liberdade Guiando o Povo – Uma Aproximação a Agostinho da Silva (2016, no prelo); e Agostinho da Silva – A Última Entrevista de Imprensa (2016, em colaboração com António Ladeira e José Pedro Guerreiro Xavier). Tem colaboração nas revistas A Ideia, Devir, Invenire, Callipole, Teoremas de Filosofia, Nova Águia e Cadernos de Filosofia Extravagante. Fundador do Projecto António Telmo. Vida e Obra, integra a coordenação editorial das Obras Completas de António Telmo e a direcção da Colecção Thomé Nathanael – Estudos sobre António Telmo. Integra a coordenação do GEAS – Gabinete de Estudos Agostinho da Silva, em Sampaio, Sesimbra. É investigador do projecto Redenção e Escatologia no Pensamento Português e membro do Centro de Estudos Bocageanos. Integrou a Comissão Científica das Comemorações dos 250 anos do nascimento de Bocage. Tem participado em colóquios e congressos internacionais dedicados a figuras como Verney, Bocage, Sampaio Bruno Pascoaes e Agostinho da Silva e a temas como a Saudade e o Espírito Santo. Entre 1999 e 2005, foi co-editor da agenda cultural Sesimbra Eventos e co-coordenador da Colecção Livros de Sesimbra. 

RISOLETA C. PINTO PEDRO nasceu em S. Vicente, Elvas. Vive em Lisboa e é escritora nas áreas do romance, novela, conto, poesia, teatro, crónica periodística e radiofónica (“Antena 1") , ensaio, cantata, ópera, musical, canção (libretos para os compositores Jorge Salgueiro e Paulo Brandão), alguns posteriormente editados em BD e CD. Excluindo parcerias e colectâneas, tem, a título individual, dezanove publicações, sendo as mais recentes: Mater, Útero de Romã; O sol do Tarot de Sintra; Happy Meal, Manjar Sentimental e A Literatura de Agostinho da Silva, essa Alegre Inquietação. Prémios: poesia pela SLP; na narrativa: A criança Suspensa, Prémio Ferreira de Castro; e O Aniversário, Prémio APE. Membro do PAT.VO, prepara, em parceria com Pedro Martins, a biografia de António Telmo. 

ROBERTA A. P. DE FIGUEIREDO FERRAZ Doutora pela USP. Tendo recentemente defendido a tese TEIXEIRA DE PASCOAES REVISITADO: um ensaio sobre literatura e ausência, em 2016, com indicação unânime para publicação, Roberta Ferraz tem como objetivo incentivar a discussão acadêmica brasileira a respeito da importância da obra de Pascoaes em relação à sua contemporaneidade literária e à nossa. Formada em Letras (PUC-SP) e História (USP-SP) e mestre em Literatura Portuguesa (USP-SP) com dissertação sobre a revista portuense da Nova Renascença, a autora conta com 6 títulos publicados entre poesia e prosa. 

ROSA MARIA FINA (n. 1981) é doutorada em História Contemporânea (FLUL:2016) com uma tese sobre a noite na cultura portuguesa entre os séculos XVIII e XIX. Prepara atualmente o seu projeto de pós-doutoramento no qual desenvolve os estudos anteriores, estendendo o estudo interdisciplinar da noite também ao século XX. É investigadora do CLEPUL desde 2009 e colabora também com o CICS.Nova e com o Instituto de História Contemporânea (IHC). Realizou um mestrado em Ciências da Cultura – Cultura Artística (IECC-PMA: 2011) cuja dissertação versou sobre a presença do filósofo Mircea Eliade em Portugal na década de 1940. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses (FLUL: 2003). 

RUI SOUSA (N. 1985) concluiu Licenciatura em Estudos Portugueses e Mestrado em Estudos Românicos – Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Investigador do CLEPUL, dedica-se, enquanto bolseiro da FCT, a uma tese de Doutoramento que abordará o percurso de construção estética, discursiva e performativa de um imaginário moderno de sujeito artístico relacionado com a libertinagem, a maldição poética e a marginalidade heterodoxa, explorando com especial atenção a receção desses modelos nos autores do Surrealismo-Abjecionismo em Portugal. 

SAMUEL DIMAS é Professor Auxiliar da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, membro do Centro de Estudos de Filosofia e membro da Direção do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira. Licenciado em Teologia com a tese «A intuição de Deus em Fernando Pessoa», licenciado em Filosofia com profissionalização na via de ensino, mestre em Filosofia da Ação e em Filosofia Ibérica Contemporânea, obteve o grau de doutor em Filosofia no ano de 2011 com uma tese intitulada «A Teoria metafísica da Experiência em Leonardo Coimbra: Estudo sobre a razão mistérica e a redenção integral». Tem orientado os seus interesses para a Filosofia Contemporânea, a Filosofia da Religião, a Teologia Filosófica, a Filosofia da Cultura, a Antropologia Filosófica e a Filosofia da Arte, participando, nestas áreas, em múltiplos projetos de unidades de I&D, organizando congressos, colóquios e seminários nacionais e internacionais. Atualmente é coordenador dos projetos «Redenção e Escatologia no Pensamento Português» e «A Estética no Pensamento Português» pertencentes à linha de investigação «Cultura e Religião» integrada no Grupo de Investigação «Os Fundamentos Ontológicos da Experiência Humana». Dedicado à investigação e promoção do Pensamento Lusófono e do Pensamento Iberoamericano, destacam-se, da sua obra, as seguintes publicações: A Intuição de Deus em Fernando Pessoa - 25 poemas inéditos (1998); Deus, o Homem e a Simbólica do Real: estudos sobre Metafísica Contemporânea (2009); A Metafísica da Experiência em Leonardo Coimbra: estudo sobre a dialéctica criacionista da razão mistérica (2012); A metafísica da Saudade em Leonardo Coimbra: Estudo sobre a Presença do Mistério e a redenção integral (2013); Regresso ao Paraíso: Estudos sobre a redenção do Mundo (2014); O Progresso do Conhecimento: Ensaios de Ética e Filosofia da Cultura (2015); (coordenação), Redenção e Escatologia: Estudos de Filosofia, Religião, Literatura e Arte na Cultura Portuguesa - Época Medieval, Tomo 1 e 2, (2015). 

SÉRGIO PAULO GUIMARÃES DE SOUSA doutorado em Literatura Portuguesa, é Professor de Literatura Portuguesa na Universidade do Minho (Portugal), Foi Professor Visitante na Universidade de São Paulo, na Université Blaise-Pascal, FLAD/Michael Teague Visiting Professor na Brown University e titular da cátedra “Hélio and Amélia Pedroso/Luso-American Endowed Chair in Portuguese Studies” na University of Massachusstts Dartmouth. Dedica-se ao estudo das literaturas portuguesa e brasileira dos séculos XIX, XX e XXI. 

SOFIA A. CARVALHO Bolseira da FCT [2017]. Doutoranda do Programa em Teoria da Literatura [FLUL, 2015]. Mestre em Estética e Filosofia da Arte [FLUL 2008] com a Dissertação Final intitulada O Crepúsculo e o Desabitado na Poética de Teixeira de Pascoaes e Almada Negreiros. Licenciada em Filosofia [UCP, Lisboa, 2003] com a dissertação final intitulada A Meditação Tanatológica em Vladimir Jankélèvitch. Membro do CEFi, na Universidade Católica Portuguesa. Membro do CLEPUL, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 

SOFIA SANTOS (1985). Concluiu Mestrado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Está, neste momento, a desenvolver, com o apoio da FCT, a sua tese de Doutoramento intitulada “Da insustentável leveza da vida. A noção de obra literária surrealista em Luiz Pacheco”. Membro do CLEPUL, publicou, entre outros, artigos referentes ao contexto em que se movimentou Luiz Pacheco, bem como as suas ligações ao Surrealismo nacional e internacional. Colaborou agora na antologia organizada por Steffen Dix 1915: Ano do Orpheu, com um artigo sobre o contexto pessoal e artístico de Ângelo de Lima no grupo do Orpheu, intitulado “«Estes versos antigos que eu dizia». A tragédia de Ângelo de Lima no contexto do Orpheu”. 

SUSANA VIEIRA Bolseira de Investigação do CLEPUL. Mestranda em Crítica Textual (Faculdade de Letras de Lisboa). Licenciada em Língua e Cultura Portuguesas (Faculdade de Letras de Lisboa). Formada em História da Arte (Sociedade Nacional de Belas-Artes). Formada em Formadores e Leitores de Língua Portuguesa (Instituto Camões). Revisora e consultora linguística: em editoras, universidades, institutos de línguas, agências de comunicação, entidades públicas, fundações, autores (contacto direto)… Publicação de pequenos ensaios e contos em revistas de e sobre literatura (Portugal, Brasil); de pequenas crónicas em jornais (Portugal, França). Menção Honrosa no Concurso Internacional de Contos da Cidade de Araçatuba (Brasil) e no Prémio Irene Lisboa. 

VANDA FIGUEIREDO Licenciou-se em 2008 em Ensino de Português, na Universidade do Minho, e obteve, em 2009, uma pós-graduação em Teoria da Literatura (especialização em Literaturas Lusófonas), também pela Universidade do Minho, instituição na qual foi docente em cursos de Português Língua Estrangeira e de preparação para o acesso ao Ensino Superior. Atualmente, desenvolve um projeto de doutoramento no Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM), financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, subordinado à temática da corporalidade, mais concretamente às representações do corpo moderno na literatura portuguesa e outras artes. Além de investigadora do CEHUM, faz parte da equipa de investigação do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CLEPUL) e da Cátedra Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização (CIDH), da Universidade Aberta.